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terça-feira, 26 de março de 2013

Gerenciando as filas do POSTFIX

Para quem recebe uma grande demanda de emails diariamente ou até mesmo rastrear o envio ou recebimento de um email é sempre bom saber como fazer isso. O postfix conta com alguns utilitários em sua instalação que nos ajuda a fazer estas tarefas, também é claro que existem outras ferramentas do nosso próprio linux que podem nos auxiliar.

Em primeiro lugar vamos ver onde ficam as pastas das filas:

No meu caso que estou utilizando a distribuição baseada no redhat, o CentOS 4.6 a licalização dos diretórios ficam em:

/var/spool/postfix

Dentro desta pasta existem inúmeros diretórios, vamos ver alguns importantes:

incoming - Esta file contém todos os emails novos que entram na fila do postfix. Eles são armazenados pelo processo cleanup.
active - Esta file contém todos os e-mails que foram abertos pelo gerenciador da fila para entrega. 
deferred - Esta fila armazena todos os emails que por algum motivo não puderam ser entregues aos seus receptores.
corrupt - As mensagens que não podem ser lidas ou danificadas são colocadas nesta fila.
hold - Esta fila é usada pelos administradores para por mensagens em espera até que alguém especifique que ela deva ser liberdada. Esta fila é muito usada por programas de checagem de mensagens, como o MailScanner, Clamav, etc... antes de serem entregues para o usuário.


Bom, agora que já aprendemos um pouco sobre a função de cada pasta vamos nos deter nos aplicativos para controlar as mensagens.

Na instalação do postfix já vem com vários aplicativos que iremos detalhar seu uso abaixo:

postqueue - Postfix Queue Control
postsuper - Postfix Superintendent
qshape - Print Postfix queue domain and age distribuition


Postfix Queue Control

postqueue -p -> comando usado para verificar a fila de emails

postqueue -f -> comando usado para dar um flush, ou seja, tenta entregar todos os emails da fila.
postqueue -s dominio -> comando usado para iniciar a entrega imediata de mensagens de um determinado domínio.

postqueue -v -> Habilita modo verbose para debug.




Postfix Superintendent
postsuper -h queue_id -> comando usado para colocar uma mensagem em espera.

postsuper -H queue_id -> Comando usado para tirar uma mensagem da espera.

postsuper -p -> comando usado para dar um purge nos arquivos temporários.

postsuper -d queue_id -> comando usado para deletar uma mensagem da fila.

postsuper -r queue_id -> comando usado para enfileirar novamente as mensagens.

postsuper -s -> comando usado para checar a estrutura e reparar caso haja erros.

postsuper -v -> Habilita modo verbose para debug.


Print Postfix queue domain and age distribuition

Por último temos o comando qshape, podemos usá-lo para ver as filas.

qshape active -> mostra o conteúdo da fila active. 
qshape incoming -> mostra o conteúdo da fila incoming.
qshape hold -> mostra o conteúdo da fila hold.
qshape deferred -> mostra o conteúdo da fila deferred.
qshape -s -> mostra os domínios de destino.



Exemplo de filtros

Com o auxílio do comando find podemos fazer uma busca nas filas por um determinado email e depois apagá-lo com mostra o comando abaixo:

# find /var/spool/postfix -type f | xargs -n 1000 grep -l email@dominio.com.br | sed 's/.*\///g' | postsuper -d -

Para tirarmos da fila de espera um determinado email:
# find /var/spool/postfix -type f | xargs -n 1000 grep -l email@dominio.com.br | sed 's/.*\///g' | postsuper -H -

Excluindo tudo que está em HOLD, ou seja, na fila de espera.

# find /var/spool/postfix/hold -type f | sed 's/.*\///g' | postsuper -H -

Procurar mensagens do domínio teste.com.br
# tail -10000 /var/log/maillog | egrep -i ': from=<.*@teste\.com\.br>,' | less

Procurar uma mensagem por um específico queue_id
# tail -10000 /var/log/maillog | egrep ': 2B2173FF68: '

Verificar possíveis problemas.
# egrep 'qmgr.*(panic|fatal|error|warning):' /var/log/maillog


fonte : http://marcosabadi.blogspot.com.br/2008/11/gerenciando-as-filas-do-postfix.html

Servidor de Email - POSTFIX

REDIRECIONAMENTO DE E-MAILS (CONTAS DE USUÁRIOS UNIX)

# vi /etc/postfix/main.cf (entra no arquivo de configuracao do PostFix) 
alias_maps = hash:/etc/aliases (acrescente essa opção se quiser fazer Forward de e-mail. Um Forward de e-mail significa que uma conta ao receber um e-mail redirecionará o mesmo automaticamente para outra conta de e-mail (local ou externamente). Esse redirecionamento não armazena as mensagens na conta local, ou seja, a conta que redirecionará o e-mail para outro endereço nao armazenara as mensagens redirecionadas. Para que isso não ocorra, basta colocar no redirecionamento o endereço da conta local. Depois é necessário criar o arquivo “/etc/postfix/virtual”, conforme mostrado a seguir) 
alias_database = hash:/etc/aliases 
Salve e Sai do arquivo 

# vi /etc/aliases (essa arquivo deve ser criado e deve conter os redirecionamentos de e-mail) 
root: hugo, hudson@example.com.br, lu@domain.com, francisco (essa linha informa que todo e-mail enviado para o "root" deve ser redirecionado para "hugo", "hudson@example.com.br", "lu@domain.com" e francisco) 
Salve e Sai do arquivo 

# newaliases (ao executar esse comando os redirecionamentos feitos serao ativados. Tambem um novo arquivo binario [e criado "/etc/aliases.db") 





REDIRECIONAMENTO DE E-MAILS (CONTAS DE USUÁRIOS NÃO UNIX)

# vi /etc/postfix/main.cf (entra no arquivo de configuracao do PostFix) 
virtual_alias_maps = hash:/etc/postfix/virtual (acrescente essa opção se quiser fazer Forward de e-mail. Um Forward de e-mail significa que uma conta ao receber um e-mail redirecionará o mesmo automaticamente para outra conta de e-mail (local ou externamente). Esse redirecionamento não armazena as mensagens na conta local, ou seja, a conta que redirecionará o e-mail para outro endereço nao armazenara as mensagens redirecionadas. Para que isso não ocorra, basta colocar no redirecionamento o endereço da conta local (segue o mesmo princípio do /etc/aliases). Depois é necessário criar o arquivo “/etc/postfix/virtual”, conforme mostrado a seguir) 
Salve e Sai do arquivo 

# vi /etc/postfix/virtual (essa arquivo deve ser criado e deve conter os redirecionamentos de e-mail) 
email_entrada@domain email_destino1@domain, email_destino2@domain, email_destino3@domain (essa linha informa que todo e-mail enviado para "email_entrada@domain" deve ser redirecionado para "email_destino1@domain", "email_destino2@domain" e "email_destino3@domain") 
Salve e Sai do arquivo 

# postmap /etc/postfix/virtual (ao executar esse comando os redirecionamentos feitos serao ativados. Tambem um novo arquivo binario [e criado "/etc/postfix/virtual.db") 

Instalando e utilizando o ClamAV no LINUX UBUNTU

ClamAV é um localizador de vírus em linha de comando. Ele pode apenas detectar vírus; ele não pode remove-los dos arquivos. Ele detecta vírus em todas as plataformas, mas por causa da popularidade da plataforma, ele primeiro detecta vírus e malwares para Windows.

Por que eu preciso de um software anti-vírus? O Linux não está livre de vírus?

Na maior parte, o Linux é idealizado de uma maneira que dificulta os vírus de rodarem. E também, por existirem mais PC's com Windows, é mais vantajoso escrever vírus para a plataforma Windows. No entanto, existem muitas razões para você querer ter um localizador de vírus instalado no seu PC com Linux:
  • Para localiza-los na partição/drive onde está instalado o Windows
  • Para localiza-los em máquinas com Windows em uma rede
  • Para localiza-los em arquivos que você pretende mandar para outras pessoas
  • Para localiza-los em e-mails que você vai mandar para outras pessoas

Instalando o ClamAV

O ClamAV está no repositório “Universe”. (Se você não tem “Universe” habilitado, veja Como Adicionar Repositórios).
O ClamAV tem dois modos de operação; um programa que carrega na memória quando você quer “escanear” um arquivo, ou para ou para usos mais regulares (como escanear um e-mail novo) e um programa que conecta em um daemon que está sempre rodando.
Updates (atualizações) de banco de dados podem ser baixadas automaticamente.
  • Para uso manual: instale o pacote clamav.
  • Para uso automático: instale o pacote clamav-daemon.
Ambos os métodos vão instalar clamav-freshclam, o programa que atualiza.
Depois da instalação, você será questionado sobre como conseguir atualizações de assinaturas de vírus. Selecione o site de download próximo a você. As atualizações do ClamAV são downloads muito pequenos e será interessante deixa-los começarem automaticamente.

Utilizando ClamAV

Como eu...

Atualizo minhas definições de vírus?

Use freshclam.
Você verá uma saída como essa:
user@ubuntu:/etc/clamav # freshclam
ClamAV update process started at Wed Apr 27 00:06:47 2005
main.cvd is up to date (version: 31, sigs: 33079, f-level: 4, builder: tkojm)
daily.cvd is up to date (version: 855, sigs: 714, f-level: 4, builder: ccordes)  

Localizo vírus em arquivos utilizando o ClamAV?

Use clamscan.
Exemplos:
  • Para checar arquivos em todos os diretórios “home” dos usuários: clamscan -r /home
  • Para checar todos os arquivos no computador, mostrando o nome de cada arquivo: clamscan -r / 
  • Para checar todos os arquivos no computador, mas mostrando apenas os arquivos infectados e tocando um som de sino quando achar: clamscan -r --bell -i /
Quando o ClamAV escanear todos os arquivos você será questionado, ele mostrará um sumário:
----------- SCAN SUMMARY -----------
Known viruses: 33840
Scanned directories: 145
Scanned files: 226
Infected files: 1
Data scanned: 54.22 MB
I/O buffer size: 131072 bytes
Time: 20.831 sec (0 m 20 s)  
Icones/informacao.png O ClamAV pode apenas ler arquivos que o usuário atual pode ler. Se você quer checar todos os arquivos no sistema, utilize o comando sudo (vejaUsando o Sudo para mais informações).

Carregar ClamAV como um daemon?

Instale o clamav-daemon. Você poderá usar clamdscan onde você anteriormente usou clamscan.
Muitos programas, especialmente servidores de e-mails, podem conectar ao ClamAV daemon. Isso aumenta a velocidade de localização dos vírus como o programa está sempre na memória.
O pacote clamav-daemon cria um usuário 'clamav'; para permitir o ClamAV a escanear arquivos de sistema, como sua caixa de mensagens, você pode adicionar o ClamAV ao grupo que possui os arquivos.

Consigo saber se o clamav-daemon está rodando?

Procure pela lista de processos, ou use um atalho: ps ax | grep [c]lamd

Removo arquivos infectados?

Você pode adicionar --remove à linha de comando do clamscan ou clamdscan.
Icones/importante.png Nota: Nenhum anti-vírus possui 100% de sucesso. É sempre bom checar manualmente os arquivos deletados, se você não está totalmente certo de que é exatamente o que deseja fazer.

Descubro qual a versão do meu ClamAV?

Use clamdscan -v:
user@ubuntu:/etc/clamav # clamdscan -V
ClamAV 0.83/855/Tue Apr 26 06:40:32 2005  

Aprendo sobre outras opções?

Tente man clamscan.

Programo o ClamAV para rodar automaticamente?

Você pode usar o comando at para programar o clamscan ou freshclam. Por exemplo:
at 3:30 tomorrow
at>clamscan -i /home/user > mail user@example.com
at> <CTRL-D> 
job 3 at 2005-04-28 03:30

Você agora programou ClamAV para escanear o seu diretório home às 3:30 de amanhã. A saída (mostrando somente arquivos infectados) será mandada para você por e-mail.

fonte : http://wiki.ubuntu-br.org/ClamAV

Descompactando arquivo .tar.bz2

Para descompactar um arquivo .tar.bz2 utilize o seguinte comando : tar -jxvf nome_do_seu_arquivo.tar.bz2.

Criando Snapshots no VMware ESXI

Um recurso muito útil do VMware ESXi é a possibilidade de criar Snapshots. Snapshots são pontos de restauração das máquinas que podem ser usados para retornar a uma situação anterior de uma máquina virtual. Por exemplo: você precisa atualizar a versão de um software mas não sabe se vai funcionar. Você pode criar um snapshot antes de atualizar e se algum problema ocorrer, basta retornar à situação anterior. O disco voltará à mesma situação do momento em que foi criado snapshot assim como a memória, se o mesmo for criado com esta opção.

Acesse a console do VMware, clique com o botão direito do mouse na máquina virtual e selecione a opção Snapshot, Take Snapshot:
take-snapshot-vmware.png
Abrirá uma tela para nomear o snapshot e a opção de copiar também a memória da máquina. Se for selecionada a memória, a máquina congelará por alguns momentos para a criação de um arquivo com o backup da memória da máquina virtual. A partir do snapshot o arquivo do disco da máquina virtual não será mais alterado e toda a alteração será feita em um arquivo a parte.
take-snapshot-vmware-tela.png
Uma vez criado se desejar pode voltar ao estado anterior da máquina. Para realizar esta tarefa, clique com o botão direito do mouse na máquina virtual, vá à opção Snapshot, Snapshot Manager:
snapshot-manager.JPG
Uma tela como a abaixo será mostrada, selecione o snapshot ao qual deseja retornar e clique em Go to. Caso deseje deletar o snapshot ou todos, clique em Delete ou Delete All.
snapshot-manager-tela.JPG
Será solicitada confirmação da reversão do snapshot. Quando ele for revertido, todas as alterações feitas a partir do momento em que se criou o snapshot serão perdidas.
snapshot-manager-revertendo.JPG
É possível também criar vários snapshots, sendo possível voltar entre um e outro em qualquer ordem quantas vezes necessárias:
snapshot-manager-revertendo-multiplos.JPG
IMPORTANTE: Snapshots são muito úteis mas a máquina virtual não devem ficar neste estado ad eternum. Uma vez que não são mais necessários devem ser deletados, já que deixam o acesso ao disco mais lento e alguém pode, sem querer, reverter causando transtornos ao seu ambiente.



fonte : http://blogdovicente.com/2008/08/20/criando-snapshots-no-vmware/

quarta-feira, 20 de março de 2013

Usando a biblioteca CURL do PHP

Neste artigo você irá aprender o
que é a Biblioteca CURL, como usá-la, e algumas
de suas opções.

Introdução

Cedo ou tarde, você passará por um certo problema em seu script: como obter conteúdo de outros sites. Há muitos métodos para isto, e o mais simples, provavelmente, é usar a função fopen() (quando habilitada), porém sem muitas opções de uso.  É onde entra a Biblioteca Curl. Esta biblioteca permite o acesso a outras páginas e também disponibiliza diversas opções de uso.
Neste artigo, iremos saber como ela funciona e explorar algumas de suas opções, mas primeiro vamos começar com alguns comandos básicos da Curl.

terça-feira, 19 de março de 2013

Gantry 4 - escolher um novo estilo

No Gantry 4 você aperta na setinha ao lado do "save" e escolhe "save as copy". Depois é só mudar o estilo e marcar as páginas desejadas.

Gantry - Centralizar Menu

Para poder centralizar o menu no Gantry vai depender se você usou o Gantry 3 ou o Gantry 4, pois a ID é diferente para cada um.

Se usar o Gantry 3, você deve incluir o Main Menu na posição Navigation e atacar a classe #rt-menu .rt-menubar. Deve definir uma largura (width) e alinhar o texto ao centro( text-align: center)

Se usar o Gantry 4, o procedimento é similar, porém deve incluir o Main Menu na posiçãoDrawer e atacar a classe #rt-drawer .gf-menu.